Meu Morro, Meu Olhar

Nesta última semana fui surpreendida  com uma matéria incrível em jornal popular aqui de BH quando estava no ônibus indo para o trampo. O objetivo da matéria (Leia Aqui) era expor o envolvimento de um fotógrafo que decidiu ensinar a arte da fotografia para crianças e adolescentes carentes de BH. Sintetizando tudo, a verdade é que o projeto deu tão certo, que os trabalhos chamaram a atenção de um público da Europa. O projeto "Meu Morro, Meu Olhar" foi convidado para participar do "PICS 2012" na cidade de Londres, com a exposição "Meu Morro é Assim". Além de poder trocar experiências com projetos similares que acontecem no mundo todo, iriam expor as fotos feitas por eles nas oficinas. O problema é que faltam recursos para custear a ida dos jovens, e ao mesmo tempo em que comemoraram o convite, eles correm contra o tempo para conseguir patrocínio já que o processo é lento e difícil burocraticamente.

Confira aqui na Rolling Soul mais sobre o projeto " MEU MORRO, MEU OLHAR"  e saiba como colaborar!


O projeto "Meu Morro, Meu Olhar" surgiu da vontade de mostrar às crianças do Programa Escola Integrada, moradoras do Aglomerado Santa Lúcia, outra forma de expressão artística, diferente das que elas já conheciam, como o desenho e a pintura. Para isso houve a necessidade de ensiná-las a reeducar o olhar em relação à comunidade onde funciona a Escola Municipal Ulysses Guimarães, localizada no bairro São Pedro, nas imediações do Aglomerado Santa Lúcia, em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. 

A ideia de fazer o projeto surgiu de quando a professora bolsita do Programa Escola Integrada da Prefeitura de Belo Horizonte, Aline Guerra, atualmente, voluntária no projeto, descobriu que a escola dispunha de treze câmeras fotográficas analógicas novas. Esboçou o projeto, conversou com a coordenadora do Programa Escola Integrada na E. M. Ulysses Guimarães, Ana Paula Pego Fernandes, e então pensou que as crianças pudessem ter aulas de fotografia, com o foco nas artes plásticas, registrando sua comunidade e seu dia-a-dia.

Outra questão era reeducar o olhar das crianças, para que pudessem ver sua comunidade com outros olhos e para que fizessem um registro daquilo que lhes parecesse interessante. Assim, os alunos fariam uma análise de seus conceitos em relação à fotografia e mudariam de meros receptores de conteúdos para indivíduos críticos, fruidores e produtores de imagens. Entenderiam que fazer fotografia não é apenas apertar o disparador: é preciso haver sensibilidade, registrando um momento único, singular. Entenderiam que o fotógrafo recria o mundo externo por meio da realidade estética.


Os principais objetivos do projeto são:


• Utilizar a imagem fotográfica no direcionamento dos olhares dos alunos para outra forma de expressão artística, diferente daquelas que eles já conhecem, como o desenho e a pintura.



• Por meio do processo fotográfico, desenvolver a atenção das crianças para seu meio, de forma a valorizar seu ambiente e sua comunidade.

• Possibilitar que as crianças produzam seu próprio material forográfico e, a partir dele, montar exposições a fim de levar a sua expressão artística a outros meios, diferentes dos que elas vivem e frequentam. 


A internet, com as redes sociais, é muito importante nesta troca de experiências e incentivo para outros profissionais de imagem desenvolverem projetos semelhantes.
Quem quiser conhecer e/ou colaborar com o projeto "Meu Morro, Meu Olhar" pode acessar o site www.olharcoletivo.org.

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