No dia em que marca os três anos da perda do maior ícone da música, a Rolling Soul fará sua homenagem contando a história, a magia, a inovação que Michael Jacksonnos deu, e que dificilmente será superada neste século e milênio. Tudo o que existir na era pós-MJ, não terá a originalidade, autenticidade e inovação, por que ao que nos parece tudo o que vemos depois dele, não passa de uma versão do que Michael foi, é e sempre será: O MELHOR!
Michael Jackson: A História que eu vi e ouvi.
Por Angel
Porém, quando eu nasci eu fui apresentada à ele que aos 11 anos teve seu primeiro single no topo das paradas com "I Want You Back". do álbum "Diana Ross Presents the Jackson 5" de 1969, "ABC" de 1970 . Aprendi a cantar com ele em seu primeiro disco solo de 1972 -"Got to be There" e chorar por um rato, em "Ben".

O tempo passou e mesmo que MJ não saiba, eu estava lá, quando ele lançou o álbum mais vendido de todos os tempos, "Thriller" e o vi dançar pela primeira vez o "MoonWalk", seu passo mais famoso, enquanto ele cantava "Billie Jean" no aniversário de 25 anos da Motown, jogando seu chapéu preto, e lançando seu estilo, ultra copiado, com sua calça preta, camiseta branca, meias brancas, sapatos preto, blusa de paetês e sua luva brilhante!

Quase infartei, de tanto medo, com o laçamento do clipe de "Thriller" durante o Fantástico. E confesso que ainda não o superei, por ele se transformar no lobisomem e no zumbi que perseguia a coitada da namorada no clipe mais inovador de todos tempos.
E enquanto eu chorava, porque queria uma jaqueta igual a dele, vermelha com detalhes em preto, ele se recuperava de um acidente durante as gravações para o comercial da Pepsi, e batia todos os recordes, levando para casa 8 prêmios Grammy em 28 de Fevereiro de 1984!!!

Mas como podia um negro, ficar branco? Ouvíamos de tudo, mas nenhuma explicação era dada ou plausível, até que ele lançou em novembro de 1991 "Dangerous", que trazia MJ cantando "Black or White" e um vídeo cheio de tecnologia que transformava todas as raças, em uma só, claramente polêmico, inovador e um tapa na cara da sociedade preconceituosa. Declarando 2 anos depois em rede nacional, para milhões de pessoas, que tinha vitiligo, um doença genética que despigmenta a pele. Puts! Todo mundo ficou com remorso, mas eles dariam um jeito de inventar mais e mais história sobre o Rei do Pop.
Naquele mesmo ano, 93, ele veio ao Brasil nos dar a oportunidade de ver e ouvir toda a sua magia ao vivo, algo surreal, que só quem esteve em algum show do maior astro que a música já teve, sabe o que foi estar ali, diante de toda a sua grandeza em 15 e 17 de outubro de 1993 no Estádio do Morumbi! (Eu Fui!!!!)
Então, o tempo passou, e eu vi um homem, que era inspirado por Peter Pan, sobreviver à incompreensão da mídia sensacionalista, que usurpou da sua imagem de todas as formas possíveis e inimagináveis, à ganância e acusações, revidar à altura do que a mídia merecia em "Scream" de seu álbum History, e quase desistir depois de "Invencible". Eu vi Mj refugiar-se, ter casamentos fracassados, e tornar-se um grande pai de três filhos: Prince Michael, Paris e Blanket.
Hoje, há exatamente, três anos, da perda do maior artista que esse planeta, indiscutivelmente já teve, celebremos a sua vida, o seu legado como artista, filantropo e ser humano que transcende à tudo o que ele possa representar na história da música, na vida daqueles que seguiram seus passos, e que foram embalados por suas canções por mais de 40 anos!
♥ Angel
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