Alicia Keys liberta seu novo "eu" na próxima edição da Complex!

Alicia Keys é a capa da Complex da edição de Dezembro. A cantora de R&B concedeu uma entrevista exclusiva em seu novo estúdio e falou sobre seu "novo eu", família e seu crescimento e evolução pessoal e profissional.

A revista também fez um comparativo entre a Alicia Keys estreante de 2001 que só queria estudar os grandes nomes da black music como Marvin Gaye, Roberta Flack e Nina Simone por que queria realizar o sonho de um dia ser boa, e a multi-premiada que ouvia Gilberto Gil no Ipod e que conquistou: prestigio, fama, respeito, e uma legião de fãs pelo mundo inteiro.

"Eu sou competitiva comigo mesma, no sentido de que eu quero ficar melhor.Não é que eu estou obsessivamente dissecando a mim mesmo, mas há uma crítica que acontece. Estou muito imulsionada. Eu não estou me comparando com as outras pessoas. Eu não quero ser como ela ou ele. Eu quero ser o meu melhor.", disse ela à Complex.

A revista também falou sobre sua parceria com Kerry “Krucial” Brothers, com quem co-fundou a empresa de produção Krucial Keys e o porquê de ter optado por trabalhar com outros produtores em seu novo álbum, já que Krucial que tinha créditos de produção em todos os álbuns multiplatina de Alicia, não estava envolvido na criação deste novo estúdio, onde grande parte de seu novo álbum, Girl on Fire foi gravado. Em uma audição exclusiva, a revista falou sobre as faixas "Girl On Fire" sem Nicki Minaj e "New Day" sem Dr. Dre e 50 Cent, além de "Not Even the King", e "101" uma canção de amor escrita com a cantora escocesa Emeli Sandé, que a revista classificou como "De arrepiar os cabelos" e com "voz tão e nua que é quase doloroso de ouvir", o entrevistador também ouviu “Tears Always Win” que a definiu como "Tão violenta quanto o título sugere" e destacou “Brand New Me”, a canção que AK intitula "autobiográfica" e descreveu detalhadamente o show que a diva fez no Itunes Festival.

Sobre o CD novo, Alicia disse acreditar que é o melhor trabalho que já fez: "É maduro. Eu amo a maneira que fui capaz de aprofundar minhas letras e composições e ir a um lugar que eu tinha muito medo de acessar antes." explicou uma Alicia que reconhece que só depois de se casar e de ter seu primeiro filho, sentiu-se capaz e destemida para seguir novos caminhos "Eu era uma garota. Agora eu sou uma mulher." Sobre a reivindicação da sua liberdade artística e pessoal, a cantora que esteve no novo episódio do "Vh1 Strytellers" nesta segunda feira, foi enfática e demonstrou -se ciente de que as pessoas vão estranhar seu novo eu, mas que ela está disposta a pagar o preço para se sentir completa e feliz.

"Tornando-me um novo eu, algumas pessoas não me compreendem mais" disse ela. "Tudo bem, porque isso é parte do crescimento, também. A coisa mais difícil é confiar em si mesmo, para saber que o que você está sentindo é válido. Muitas vezes nós destituímos nossos sentimentos. Eu percebi que eu posso confiar em mim e dizer: 'Não, eu não me sinto confortável com isso. "Essa foi a parte mais difícil. Quando eu finalmente tive a coragem de fazer isso, que é quando eu comecei a me sentir no fogo [on Fire!]. "

Alicia também falou sobre sua viagem ao Egito, que originou o nome de seu filho, Egypt, de dois anos. com o rapper-produtor-designer Swizz Beatz e sua admiração por Frank Ocean que co-escreveu "One Thing" de seu novo álbum, e de sua coragem ao assumir sua homossexualidade em carta aberta ao público. E pediu para os fãs confiarem nela, já que ela vive o momento mais honesto de sua vida, com ela mesma, com sua música e com os fãs.

Você sabe o que é fundamental? Honestidade...A honestidade pode ser prejudicial. Ela pode ser dolorosa. Pode ser difícil. Mas a honestidade torna as coisas mais fáceis. Porque então você não tem que voltar e fazer todos os tipos de outras besteiras . É simplesmente melhor. Confie em mim" finalizou ela.

Girl on Fire chegará às lojas em 27 de Novembro. Confira as fotos do ensaio para a Complex Music.