BACK TO BLACK: Os melhores Grupos Femininos de R&B - Parte 1

Elas são uma paixão de geração em geração e fizeram história. Em um passado, não tão recente, essa fórmula de fazer música enfrentou a segregação racial e esteve em alta nas rádios com os talento vocais e hits de sucessos liderados por mulheres lindas e inesquecíveis que serviram de inspiração para a nova geração, inclusive aqui no Brasil.  E é no passado que temos um grande motivo pra não deixar morrer essa fórmula de sucesso.  Entenda os motivos pelos quais, nós amamos tanto os Grupos Femininos de Rhythm and Blues, nosso R&B, na  primeira parte da matéria, com as melhores "Girl Group's" da História da música no Brasil e no mundo.  

Anos 60:

Descobertas em um show de talentos em 1961, elas chamaram a atenção de um dos seus professores, que conseguiu uma audição com a Motown  de Berry Gordy e Smokey Robinson, As Marvelettes formado por Gladys Horton, Katherine Anderson, Georgeanna Tillman, e Wanda Young. foram o primeiro grupo vocal feminino da Motown a fazer sucesso. Apesar das dificuldades, o sucesso do grupo ajudou a Motown  a transformar-se em uma grande gravadora e pavimentou o caminho para todos os grupos femininos que se seguiram. 


A música "Please Mr. Postman", atingiu o primeiro lugar na parada pop norte-americana e foi regravada mais tarde por artistas como Beatles e Carpenters.
   

Martha Reeves, então secretária na Motown, que já tinha um grupo chamado The Del-Phis com Annette Beard, Gloria Williamson e Rosalind Ashford , gravaram em 1962 depois que Mary Welss não apareceu para a sessão de estúdio. "I'll Have to Let Him Go" tornou-se o primeiro compacto de Martha & the Vandellas.



E tiveram grandes sucessos como:
  • Come and Get These Memories"
  • "(Love Is Like a) Heat Wave"
  • "Quicksand"
  •  "Dancing in the Street

   






E como falar sobre  Grupos Femininos de R&B, sem citar as primeiras a terem sucesso mundial e lançar hit após hit, popularizando o RnB e criando um novo estilo: O SOM DA MONTOWN?  Sim, estamos falando delas mesmas: The Supremes, o grupo de Detroit com Diana Ross, Florence Ballard e Mary Wilson, que mesmo depois da substituição controversa de Florence por Cindy Birdstrong ( Patti LaBelle & The Blue Bells) tiveram sucesso internacional e seus nomes cravados na famosa Calçada da Fama em Hollywood e no Museu do Rock. O trio se tornou o primeiro grupo totalmente feminino a alcançar a posição número 1 na Billboard 200 em 1965,  e fez história, numa época em que a segregação racial era lei.

Por quase uma década, elas esculpiram seu lugar na história da música e são homenageadas e lembradas até hoje pelo feito e canções de sucesso, como:
  • "Stop In The Name of Love,"
  • “Baby Love,” 
  • "You Can't Hurry Love" 
  • "You Keep Me Hangin' On
   

















Recorri aos meus pais pra saber quem eram os grupos femininos aqui no Brasil,e eles disseram: "Filha, os grupos que existiam tinha homens: Trio Esperança (aquele da capa verde que muitos temos em casa) e Trio Ternura.  Pensei: É impossível!, Pesquisei e nada! Grupos femininos de R&B não havia nenhum! #OMG! Então, vamos descobrir,a cada década, como essa cultura chegou ao nosso país e nossas vidas!
Não perca! Na segunda parte da matéria, falaremos sobre os anos 70  que trouxeram uma liberdade artística dos grupos femininos de R&B e grandes clássicos.  E será, novamente, uma lição de casa e tanto!

Fotos: Gilles Collection / Getty Images, Epic records
Vídeos: Youtube, DailyMotion 
Fonte: Wikipédia,BET, Billboard

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