

Mesmo com o passar dos anos,e com a popularização de outros estilos musicais, como o Pagode, Rap - Hip Hop, Pop, muitas bandas mantiveram viva esse estilo musical, como a Banda Black Rio, Clube do Balanço e Funk Como Le Gusta, que mesmo sem o apoio da mídia levaram o samba-rock do gueto para a classe média alta.

Hoje, Paula Lima com seu Samba Chic, é uma das grandes expoentes do movimento na mídia, que tem aberto espaço fora do gueto, alcançando todas as classes sociais sem perder a autenticidade e referência do som da periferia, embora a melhor propaganda do Samba-Rock-Soul, sempre foi o boca-a-boca e os bailes que mantiveram a essência do Samba Rock viva nas novas gerações.
Novos artistas como Walmir Borges e Fernando Ébano tem grande sucesso principalmente em São Paulo, que graças às equipes dos Bailes Nostalgia liderados pela Chic Show, Clube do Vinil, Styllus Nostalgia, Dj Tony Hits, Dj Tadeu entre muitos outros, não deixaram o movimente morrer.
O que a mídia acha que redescobriu recentemente, nós que crescemos sob total influência deste som do gueto, sabemos há muito tempo, que o Samba-Soul , que também é o bom e velho Samba-Rock, é muito mais que moda, é um estilo de vida.
É um estilo que geralmente é passada de pai pra filho, de mãe pra filha, de tios para sobrinhos, e de avós para netos, e que é capaz de libertar grandes emoções e despertar lindas lembranças das festas de família, dos bailes, dos amigos. E se você por um acaso for à um baile verá, não um ou outro, mas famílias inteiras reunidas, com avós, pais, filhos e netos celebrando um dos estilos mais familiares que existe na MPB - Música Preta Brasileira.
Quem não cresceu não aprendeu a dar os primeiros passos, ao som de " O cravo brigou com a rosa" de Claudette Soares, Giovana " Beijo Sabor Cerejeira" e "Meu Guarda Chuva" de Elisabeth Viana , clássico regravado décadas depois por Paula Lima e não tem várias histórias pra contar?
E SE SAMBA É SOUL, SOUL É SAMBA ROCK FOREVER!
Fotos: Google.
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