Um ano marcado por grandes momentos e perdas irreparáveis no mundo da música. Assim resume-se 2012 para os apaixonados pela música e toda a cultura Soul.
Já no começo do ano, os fãs vibraram com o nascimento da primogênita de Beyoncé e Jay-Z (que o mundo conheceria um mês depois com a divulgação das fotos da herdeira de Jay-Z), e com o retorno de um ídolo após um hiato de 12 anos.
Pois é, Ladies and Gentlemen, estamos falando de D'Angelo! O Rei do Neo Soul voltou, mas seu tão esperado sucessor de Vodoo não veio, mas por outro lado você pode acompanhar aqui a magia e o Soul do veterano, que com seu retorno, reacendeu o desejo de muitos a seguirem seu exemplo, assim foi com: Miss Lauryn Hill, Nas, SWV, Mint Condition, Vivian Green, Eve, Ciara, entre outros, e claro Brandy e Monica que após 10 anos fizeram um novo dueto, com "It all belongs to me" música do álbum "New Life" de Monica que não teve a mesma força de "The Boy Is Mine" de 1998 e flopou.
O mundo mal tinha se recuperado da morte da diva do Jazz, Etta James e foi abalado com o silêncio da voz de Whitney Houston, que faleceu aos 48 anos por afogamento em uma banheira do hotel, enquanto todos se preparavam para vê-la em ação na festa do pré-Grammy, de seu mentor Clive Davis. Sua morte foi um golpe duro no coração dos fãs e da indústria fonográfica, seguida da perda da Rainha da Disco, Donna Summer, Jimmy Castor ,Major Harris(Delfonics) Don Cornelius (Soul Train), Chris Lighty, Adam Yauch (The Beastie Boys) Jimmy Ellis (The Trumps), Ms. Melodie que lhes renderam intermináveis e merecidas homenagens mundo a fora: Grammy, BET Awards, AMA, VMA, VH1 Divas.
Porém, nem tudo foram lágrimas neste ano, e como sempre, barracos e baphões não faltaram! Os protagonistas: Chris Brown versus Drake com o quebra-quebra na balada em NY por causa de Rihanna que chorou no programa da Oprah, ao afirmar que ainda amava seu "algoz", resultando em muita fofoca, trio amoroso, e a reaproximação pública, que todo mundo já sabia, e olha quem nem era preciso cantar em alto e bom som que "Nobody's Business".
E o que dizer da família Jackson na briga pela herança milionária dos herdeiros de Michael Jackson, e o babado de que a voz no álbum póstumo não era do Rei do Pop?!?. E quanta polêmica em torno do dueto póstumo de Drake e Aaliyah. Os fãs querem o álbum, a família da diva falecida em 2001 não quer, Timbaland, Missy Elliot e DMX desaprovaram, e ninguém se entende. Entretanto, as vencedoras do bapho dos baphos, foram as novas juradas do American Idol: Mariah Carey versus Nicki Minaj, no barraco com direito à suposta ameaça de morte, reforço na segurança da diva Pop, que deu e muito o que falar.
2012 também foi um ano de renascimento na black music tanto nacional, quanto internacional. O R&B ganhou seu próprio Hall da Fama. e ficamos abismados com o holograma de Tupac Shakur no Coachella. A coragem admirável do estreante, Frank Ocean, assumindo sua bissexualidade não ofuscou seu debute excepcional de "Orange Channel", e ainda lhe rendeu milhões de admiradores, indicações ao Grammy e apoio da mídia e artistas do Mainstream. Alicia Keys surpreendendo com seu novo álbum "Girl On Fire" que traz o dueto maravilhoso de "Fire We Make" com ícone do Soul, Maxwell.
No Brasil, fizemos a primeira cobertura internacional e conhecemos de pertinho a magia de Boyz II Men.
Vimos os militantes do Hip Hop se manterem firme diante da censura, como a prisão do rapper Emicida, a união de Edi Rock e Seu Jorge em "That's my away", e a volta da fúria negra - Racionais MC's, que ressuscitou outra vez e liderou os holofotes com força total e esmagadora colaborando com o movimento que fez história no VMB. E o anúncio da aposentadoria de um dos maiores nomes do Rap no Brasil, Rappin Hood programado para depois da Copa do Mundo em 2014.
Os shows ficaram por conta de Missy Elliot que voltou com força total após 7 anos sem gravar e aterrissou em solo brasileito pela primeira vez, e vimos a Lenda do Soul Stevie Wonder e as divas Lauryn Hill e Joss Stone retornarem para shows memoráveis.
O R&B e NeoSoul brasileiro, ainda caminha a passos curtos, porém significativos. Perdeu uma grande oportunidade na novela global, sendo confundida com Funk Melody, mas já podemos respirar aliviados, por ter um público que está ficando atento o suficiente para apoiar os artistas brasileiros.
Quebrando o paradigma e preconceito, o R&B Nacional tem ganho reforços de pesos, apoiado por novos talentos como Clawdia Ejara, Donna Liu, Kaion, Jefferson Sales, Ley, e o retorno dos veteranos que encontraram na qualidade o diferencial para ganhar notoriedade a nível internacional, como a união de muitos talentos, dentre eles Sorry Drummer - Filiph Neo e Silvera, a versão Soul dos 3 Temores.
Jorge Ben Jor, completou 50 anos de Carreira, Tim Maia faria 70 anos, Seu Jorge foi indicado ao Grammy, Negra Li falou sobre a carreira e lançou "Tudo de Novo", e Ellen Oléria, foi a aposta não só da Rolling Soul , mas do Brasil, ao vencer o The Voice Brasil.
Na política, os astros da música Mariah Carey, Beyoncé & Jay-Z, Alicia Keys, Stevie Wonder, reuniram-se para apoiar a reeleição do Presidente Americano Barack Obama e conseguiram! No Brasil, o Ministro do STJ, Joaquim Barbosa botou ordem na casa e fez história se tornando o Primeiro Presidente Negro do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil.
Passamos por muita coisa não é? E isso é só um pouquinho do que vimos neste ano cheio de emoções e de muita música. E acredite, vem muito mais por aí em 2013.
Feliz Ano Novo à você que está sempre antenado e de olho no blog mais cool do Brasil!
Fotos: Getty Image/Google
Pois é, Ladies and Gentlemen, estamos falando de D'Angelo! O Rei do Neo Soul voltou, mas seu tão esperado sucessor de Vodoo não veio, mas por outro lado você pode acompanhar aqui a magia e o Soul do veterano, que com seu retorno, reacendeu o desejo de muitos a seguirem seu exemplo, assim foi com: Miss Lauryn Hill, Nas, SWV, Mint Condition, Vivian Green, Eve, Ciara, entre outros, e claro Brandy e Monica que após 10 anos fizeram um novo dueto, com "It all belongs to me" música do álbum "New Life" de Monica que não teve a mesma força de "The Boy Is Mine" de 1998 e flopou.
Porém, nem tudo foram lágrimas neste ano, e como sempre, barracos e baphões não faltaram! Os protagonistas: Chris Brown versus Drake com o quebra-quebra na balada em NY por causa de Rihanna que chorou no programa da Oprah, ao afirmar que ainda amava seu "algoz", resultando em muita fofoca, trio amoroso, e a reaproximação pública, que todo mundo já sabia, e olha quem nem era preciso cantar em alto e bom som que "Nobody's Business".
E o que dizer da família Jackson na briga pela herança milionária dos herdeiros de Michael Jackson, e o babado de que a voz no álbum póstumo não era do Rei do Pop?!?. E quanta polêmica em torno do dueto póstumo de Drake e Aaliyah. Os fãs querem o álbum, a família da diva falecida em 2001 não quer, Timbaland, Missy Elliot e DMX desaprovaram, e ninguém se entende. Entretanto, as vencedoras do bapho dos baphos, foram as novas juradas do American Idol: Mariah Carey versus Nicki Minaj, no barraco com direito à suposta ameaça de morte, reforço na segurança da diva Pop, que deu e muito o que falar.
2012 também foi um ano de renascimento na black music tanto nacional, quanto internacional. O R&B ganhou seu próprio Hall da Fama. e ficamos abismados com o holograma de Tupac Shakur no Coachella. A coragem admirável do estreante, Frank Ocean, assumindo sua bissexualidade não ofuscou seu debute excepcional de "Orange Channel", e ainda lhe rendeu milhões de admiradores, indicações ao Grammy e apoio da mídia e artistas do Mainstream. Alicia Keys surpreendendo com seu novo álbum "Girl On Fire" que traz o dueto maravilhoso de "Fire We Make" com ícone do Soul, Maxwell.

Vimos os militantes do Hip Hop se manterem firme diante da censura, como a prisão do rapper Emicida, a união de Edi Rock e Seu Jorge em "That's my away", e a volta da fúria negra - Racionais MC's, que ressuscitou outra vez e liderou os holofotes com força total e esmagadora colaborando com o movimento que fez história no VMB. E o anúncio da aposentadoria de um dos maiores nomes do Rap no Brasil, Rappin Hood programado para depois da Copa do Mundo em 2014.
Os shows ficaram por conta de Missy Elliot que voltou com força total após 7 anos sem gravar e aterrissou em solo brasileito pela primeira vez, e vimos a Lenda do Soul Stevie Wonder e as divas Lauryn Hill e Joss Stone retornarem para shows memoráveis.
O R&B e NeoSoul brasileiro, ainda caminha a passos curtos, porém significativos. Perdeu uma grande oportunidade na novela global, sendo confundida com Funk Melody, mas já podemos respirar aliviados, por ter um público que está ficando atento o suficiente para apoiar os artistas brasileiros.
Quebrando o paradigma e preconceito, o R&B Nacional tem ganho reforços de pesos, apoiado por novos talentos como Clawdia Ejara, Donna Liu, Kaion, Jefferson Sales, Ley, e o retorno dos veteranos que encontraram na qualidade o diferencial para ganhar notoriedade a nível internacional, como a união de muitos talentos, dentre eles Sorry Drummer - Filiph Neo e Silvera, a versão Soul dos 3 Temores.
Jorge Ben Jor, completou 50 anos de Carreira, Tim Maia faria 70 anos, Seu Jorge foi indicado ao Grammy, Negra Li falou sobre a carreira e lançou "Tudo de Novo", e Ellen Oléria, foi a aposta não só da Rolling Soul , mas do Brasil, ao vencer o The Voice Brasil.
Passamos por muita coisa não é? E isso é só um pouquinho do que vimos neste ano cheio de emoções e de muita música. E acredite, vem muito mais por aí em 2013.
Feliz Ano Novo à você que está sempre antenado e de olho no blog mais cool do Brasil!
Fotos: Getty Image/Google
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