"Suburbia" nem estreou e o burburinho em torno do novo seriado da Rede Globo, já é enorme! Tudo nos chama a atenção, o logotipo, a música, o elenco, o enredo, o cenário, o figurino...etc..etc...Uffa! É tanta coisa, que é até difícil classificar as expectativas que o subúrbio tem por Suburbia, dos escritores Luiz Fernando Carvalho e Paulo Lins no mês que simboliza a luta, a história de superação e tudo que engloba a consciência e cultura negra.
De olho na audiência e repetindo o feito de "Antônia" (Tata Amaral) de 2006 que levou a periferia de São Paulo para o horário nobre, com Negra Li, Cindy, Quelynah e Leilah Moreno, agora é a vez do Rio de Janeiro do Samba, do Charme, do Rap e do Funk levarem o subúrbio carioca para a telinha do plim-plim
De olho na audiência e repetindo o feito de "Antônia" (Tata Amaral) de 2006 que levou a periferia de São Paulo para o horário nobre, com Negra Li, Cindy, Quelynah e Leilah Moreno, agora é a vez do Rio de Janeiro do Samba, do Charme, do Rap e do Funk levarem o subúrbio carioca para a telinha do plim-plim
A expectativa é grande, por saber que mais uma vez o povo da periferia se reconhecerá de certa forma em toda a cultura que cerca a trama. Seja na arte dos vagões de um trem que já circula no Rio de Janeiro, desenhada pelo quadrinista e designer gráfico Pedro Franz, na música com o grupo de rap da comunidade Panteras Negra (as 'Antonias' da nova geração), na própria trama.
Com trilha sonora de Seu Jorge, a trama de oito capítulos, que de acordo com a sinopse "conta uma história de amor e drama social, cuja ação principal se passa no seio de uma família da Zona Norte do Rio de Janeiro, em meados dos anos 1990.", tem o elenco formado por jovens de comunidades, principalmente integrantes do grupo "Nós do Morro", e traz a novata Erika Janusa como a protagonista "Suburbia", e o veterano Fabrício Boliveira como "Cleiton". A cantora e atriz Rosa Marya Colin, o escritor, produtor e comentarista Haroldo Costa também fazem parte do elenco.
Suburbia estreia hoje, 01 de Novembro, às 23:45hs (Horário de Brasília). Fique ligado e escute abaixo a trilha sonora que nós recebemos da ação de marketing do seriado, "Para Swingar" de Seu Jorge, no melhor do estilo Funk Original de James Brown, que nos remete à Toni Tornado e Tony Bizarro! Aperte o Play!
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Expectativas à parte, fica o desejo de o programa ser um sucesso, e que a TV não espere mais 6 anos para apresentar um novo seriado com a cara da periferia do Brasil. E aí? Quais suas expectativas para o seriado que promete ser um marco na Tv Brasileira?
Acesse o site oficial e confira a história de cada ator no Museu da Pessoa.
Crédito/Fotos: Rede Globo
Tenho preocupação que possam surgir mensagens subliminares que precisamos cuidar porque sempre foi assim. Em tempos de combate às cotas universitárias quando a emissora atuou com veemência, é preocupante que possa ocorrer a "demonstração" de que "todos podem vencer se forem à luta". Vamos ver se ao longo do seriado aparecerão negros ou negras em posição de destaque. Assisti o primeiro capítulo e verifiquei possibilidade de conceber que o negro é violento e deseducado a ponto de assaltar o gringo alimentando o sentimento de que somos perigosos conquanto se possa pensar também a discriminação do poder público representado pela polícia que avalia a conduta pela cor da pele com enorme distorção da conduta que deveria existir. Não vamos encher muito a bola da emissora para não encobrirmos momentos importantes da novela que precisarão ser revistos. As demais novelas da emissora que abordam a vida do povo branco, da elite não viu nunca necessidade de levantar a origem de dificuldade para chegar à vitória. Só mostram a vitória, o sucesso, o êxito, o glamour, o que já é uma grande diferença de iniciativa para quem objetiva demonstrar valor individual ou de uma sociedade. Preocupação que justifico por não acreditar não bons propósitos da emissora em relação a nós, negros e negras. Estou com um pé atrás...
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